instagram/mariana rios
A atriz Mariana Rios revelou que ela e o namorado, João Luis Diniz D'Avila, têm incompatibilidade genética e que isso estaria a impedindo de engravidar. O relato aconteceu durante participação no podcast "Grande Surto", apresentado por Fernanda Paes Leme
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No programa, Mariana falou sobre seu processo de fertilização in vitro (FIV) para tentar gerar seu primeiro filho com Diniz. A atriz contou que, assim que foram gerados os embriões que seriam implantados, houve um teste para identificar se eles teriam chance de sucesso
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O teste concluiu que o casal era portador do mesmo gene recessivo e que, se os embriões recebessem o mesmo gene, a gravidez não se concretiza. “Precisei fazer porque eu e meu namorado temos uma incompatibilidade genética, [uma chance de] um em um milhão", disse
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De acordo com Edward Carrilho, especialista em reprodução assistida, a incompatibilidade genética é uma condição rara, na qual o casal pode herdar combinações e alterações genéticas que aumentam as chances de embriões com problemas
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"Isso pode levar a maiores dificuldades para gerar uma criança, maior risco de aborto e menor sucesso tanto em tratamentos de reprodução assistida quanto em gestações naturais", afirma Carrilho
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Segundo o especialista, existem diferentes tipos de incompatibilidade genética, como mutações em genes recessivas e alterações cromossômicas balanceadas
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Nas mutações em genes recessivas, a criança pode ser gerada com uma síndrome genética. Essa condição pode ser identificada pelos antecedentes familiares ou por testes chamados painéis de compatibilidade genética
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Já as alterações cromossômicas balanceadas ocorre quando um dos parceiros é portador de uma condição chamada "translocação balanceada", podendo gerar embriões com alterações desequilibradas, levando a aborto espontâneo e falhas de tratamentos
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A incompatibilidade genética pode ser identificada durante o exame de cariótipo do casal. "Hoje temos a disponibilidade dos painéis de compatibilidade genética, que podem identificar os riscos possíveis para os futuros filhos desse casal", afirma
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É um exame especialmente recomendado em casos de aborto espontâneo de repetição sem causa definida, em casos de casamentos consanguíneos, em pessoas com histórico familiar de mutações genéticas ou casais que já tiveram filhos com malformação ou atraso no desenvolvimento
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