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Usar ou não o ar-condicionado do carro? Essa questão ainda gera dúvida em muitas pessoas sobre os impactos que a tecnologia pode causar no consumo de combustível
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Em veículos com motor a combustão, o sistema é acionado por um compressor que, quando ativado, exige esforço extra do motor. Essa demanda, no entanto, pode ser mais eficiente do que rodar com os vidros abertos em determinadas situações
Abdulvahap Demir/Pexels
“O compressor do ar-condicionado é ligado por uma correia auxiliar nas polias do motor. Quando o ar está desligado, ele gira livre. Mas ao ser acionado, começa a trabalhar fazendo a sucção e compressão do gás refrigerante”, explica o técnico em automobilística Anderson Cesar Lira
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Esse funcionamento faz com que o motor precise empregar mais energia para movimentar o sistema, aumentando o consumo, especialmente no trânsito urbano. No entanto, em velocidade maiores, como em rodovias, com o veículo em movimento, o cenário pode ser diferente
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“Se desligo o ar e abro os vidros, a resistência do ar aumenta e o carro consome mais, mesmo sem o compressor acionado”, analisa o especialista
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A lógica se aplica principalmente em velocidades acima de 60 km/h, quando a interferência da aerodinâmica é mais relevante. Nessas condições, manter os vidros abertos pode resultar em maior consumo de combustível do que utilizar o ar-condicionado
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Em contrapartida, Lira explica que há tecnologias mais recentes que podem minimizar esse consumo de combustível pelo uso do ar-condicionado
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Os compressores de fluxo variável, por exemplo, ajustam o funcionamento de acordo com a temperatura interna do veículo. Diferentemente dos sistemas convencionais, eles não exigem que o compressor esteja 100% acoplado o tempo todo, o que reduz o esforço do motor
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